4/17/13

Olhar a toda prova/Jogos Olímpicos: esporte, cultura e arte

A segunda desta semana começou bem: exposições na Fiesp: uma de fotografia, com 48 fotos de alguns atletas do Sesi, e a outra sobre objetos de todas as Olimpíadas (objetos trazidos diretamente do Museu de Lausanne, Suiça.) O Ministro dos Esportes, Marques Rebelo, disse que "o espírito olímpico é o da fraternidade, o da negação do confronto". As exposições vão até 30 de junho. Veja.











Gustavo Borges e Lia Ribeiro





4/12/13

Cores e Re–Descobertas

Qual o significado da descoberta da Brasil? A exposição de José Moura-George, arquiteto e pintor português, provoca diversos sentimentos, e imaginamos através das estórias dele, o que ele não imaginou. "Terra à vista!", gritaram os estrangeiros e aportaram onde não havia porto, e talvez  milhares de índios os esperavam, armados. Ou não havia nada a não ser as terras de uma plaga sem dono cinza e verde ou azul e verde. Mas as telas do artista dizem que havia mais cores, aliás, uma explosão de cores e sensacões. O novo mundo estava ali, diante deles, e os habitantes daqui continham na alma todos os elementos do futuro em que vivemos. Foi um choque de culturas, e nós, eternos índios, também temos nossas estórias geradas diante daquelas pessoas brancas descendo dos navios com indumentárias pesadas, estórias que ainda não pintamos. Nossas indiazinhas correram de estupradores insaciáveis, eles nos sorriram, arrotaram em nossas caras, o que queriam, afinal? (Ou foi tudo o contrário.) Claro que se tem um pouco dessas visões portuguesas, afinal todos temos um pouco do sangue deles. Mas vivemos no Brasil, somos índios ainda. E por mais que tenham nos implantando chips ou corrigido nossos modos, ainda se tem a impressao de que somos impotentes. Quem sabe não queremos ser portugueses ainda hoje, e não consigamos? Descobriram aqui, sim, mas a distância entre nos é continua. Imaginar algo de mais é mesmo necessário? Exposição de Pintura: Consulado Geral de Portugal em São Paulo, 11 de abril.

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4/10/13

Framed – Ida e Volta

Débora Hirsch e Laia Filiberti definem Framed como arqueologia existencial. 
"Toda obra foi desenvolvida após a descoberta de uma caixa com portraits de 100 atrizes de Hollywood que atingiram uma breve fama entre os anos de 1928 e 1950. Esses portraits eram distribuídos nos supermercados como cartões de publicidade colecionáveis na Itália dos anos 50. Curioso e instigante, o trabalho conceitual desenvolvido pelas artistas traça um percurso revelador sobre o destino, muitas vezes traiçoeiro, destas divas em potencial." (Fonte: Renata de Azevedo Silva). A exposição pode ser apreciada no Mube.












Diálogos

O evento de abertura da exposição Diálogos aconteceu no dia 3 de abril na Casa Electrolux (Rua Colombia), Jardim América. A exposição é fruto do encontro entre dois importantes arquitetos brasileiros: Fernando Mendes e Sérgio Rodrigues. "Diálogo bem-vindo entre dois momentos definitivos da história do design brasileiro" (fonte:catálogo). A exposição vai até dia 30 deste mês.

Cadeira Rê 2013 (peroba do campo e couro)


Cadeira Rê 2013

Poltrona Leve Cuiabá 1985

Banco Leif 1996 (peroba do campo)

Grampo mesa de centro 2013 D110xA40 cm (Peroba do campo
e tampo cristal)





Poltrona Xibô 2013



Cadeira Fernando 2012

Poltrona Ventura 2012


Cadeira Santos Dumont 2006 (peroba do campo e palhinha natural)

Mãos - 35 anos da mão afro-brasileira

Mãos: exposição vista pela primeira vez em 1988, no centenário da abolição da escravatura, agora atualizada pelo Museu de Arte Moderna em Sã...