3/31/23

O Dilema do Médico

Assessoria Dupla esteve semana passada no auditório do Masp para assistir à peça de George Bernard Shaw, O Dilema do Médico. Apesar do inevitável anacronismo, pois a peça foi escrita no início do século passado, e inexistiam os direitos humanos como os de hoje, essa tragicomédia pode ser considerada pancrônica, algo que sempre existiu e existirá. Escrever esse texto dizem que foi um desafio para o dramaturgo, pois até então ele nunca havia escrito nada sobre a morte. Basicamente é a história de um médico que afirma ter descoberto a cura da tísica. Acaba aceitando alguns quadros de um pintor talentoso, tísico, em troca da cura mas se apaixona pela mulher dele. 



 


3/03/23

Air Fountain


 Instalação de Daniel Wurtzel, já apresentada no CCBB do Rio, e que promove um balé de tecidos movidos pelo ar. 

Marc Chagall _ Sonho de Amor

ABRAHAM AND SARAH
AUTORRETRATO
RUSSIAN VILLAGE



O HOMEM GUIADO PELO SENHOR

Obras de Marc Chagall, pintor, ceramista e gravurista surrealista judeu belaruso-francês, estão em cartaz no CCBB SP. Os desenhos e as pinturas expostos poderão ser apreciados até dia 22 de maio. 

Dizem que Chagall, devido à sua infância complicada em nível de saúde, falava que mesmo aos vinte anos preferia sonhar com o amor e pintá-lo em seus quadros. 

Sua família, adepta do hassidismo, proibia representações visuais de criações de Deus, o que provocou a recusa de um tio, anos mais tarde, em apertar sua mão. Conseguiu sir de sua terra natal, Vitebsk, mudar-se para Sao Petersburgo e depois para Paris, com 24 anos. Morou num lugar denominado A Colméia, na cidade luz, uma espécie de colônia dos artistas.

Em 1941 foi um dos artistas europeus que se refugiou na América, ficando 6 anos em Nova Iorque. Porém, jamais quis aprender inglês, e dizia que não queria se isolar na América, que esta era um quadro a ser pintado, diferentemente de Paris, que já era pintado. 

Picasso certa vez se referiu a ele, dizendo: Não sei de onde ele tira essas imagens...deve ter um anjo em sua cabeça.

3/01/23

São Paulo - NYC

São Paulo e a Nova Iorque de 1900. Há alguma relação entre as duas, apesar de estarem em tempos bem distantes uma da outra. Em NYC a indumentária era mais carregada, e no verão de São Paulo é raro ver alguém de paletó: a maioria veste bermudinha, o que demanda extroversão, talvez. O ocidente sai bem na foto, de qualquer modo. 



 

Dica de Livro: Nunca mais Rachel

Esse romance de Lisa Genova fala sobre a questão da negligência esquerda, uma síndrome neurológia consequente de dano no hemisfério direito. É difícil imaginar como é não perceber o lado esquerdo de tudo. Prende a atenção do começo ao fim.


Mãos - 35 anos da mão afro-brasileira

Mãos: exposição vista pela primeira vez em 1988, no centenário da abolição da escravatura, agora atualizada pelo Museu de Arte Moderna em Sã...