2/08/12

Ameaçados - Lugares em risco no século XXI

O fotógrafo Érico Hiller, 35, inicia a programação do Museu da Casa Brasileira, com sua mostra fotográfica intitulada Ameaçados - Lugares em risco no século XXI, revelando 40 fotos inéditas sobre as mudanças climáticas. (Veja as fotos da abertura no dia 7)
"Na noite de 19 de outubro de 2011, eu navegava de volta de uma visita à ilha desabitada de Faridhoo, nas Maldivas. Estava deitado sobre o teto de um barco minúsculo, contemplando as estrelas. Ao meu redor, apenas o oceano Índico. Saffah, meu guia, o capitão da embarcação e um ajudante eram os únicos que me acompanhavam - todos em silêncio. Era impossível ouvir outro som que não o ratatá incessante do motor. Meus pensamentos iam longe. Lembrei-me de como a fotografia já me encantava no final da década de 1980, e de tudo que me levara até aquele instante mágico. Fui tomado por uma profunda sensação de paz, sem espaço para qualquer medo ou ansiedade. Devo ter dado um sorriso nessa hora. Lembrei que, ainda adolescente, a única coisa nobre que me cabia era acreditar que seria possível mudar o mundo. Podemos?" - diz Erico em entrevista para a revista 29 horas.
A exposição começa dia 8 de fevereiro e termina  25 de março. Mais informações: www.ameacados.com.br
ou









Erico, á direita


Brígida Baltar VOAR

Exposição Voar, na Galeria Nara Roesler teve coquetel de abertura ontem, dia 7.  A artista plástica carioca Brigida, 53, explora aspectos do voo. Veja as fotos.
"A criança no balanço percebe a impossibilidade do voo e ainda assim aceita o ensaio, o quase, acredita nas máquinas de voar. Sabe-se apartada da natureza, das asas do pássaro. Gosta da velocidade. Está acostumada a buscar gangorras, escorregas, rodas-gigantes. E o ato de rodar presentifica o ritual, como mímica religiosa. Alegria de viver!, declarara Matisse, em roda, nu. Resta-nos ascensores e dualidade entre elevação e queda. O corpo ganha uma das extremidades da máquina criando a ilusão do voo. Liberados do chão, percebe-se o torpor da luz que clareia o céu antes do nascer do sol. O lustre, a luz artificial, o tilintar dos cristais, o mundo como encenação. Depois, o zênite, o meio-dia, faz brilhar tão intensa a realidade, numa luminosidade que não nos deixa enxergar. O mundo se revela sem sombras, sem simulacros. O que é preciso para voar é a frase primeira que traz à exposição de Brígida Baltar toda esta complexidade. Lida-se com música, encenação, teatro, dança, acrobacias, colagens de materiais e métodos. Deixa-se o signo circular, como nos alertara Rosalind Krauss sobre os papéis colados de Picasso, mas ajudado, aqui, por próteses aladas.
E Brígida olha a cena, como na poesia de Fernando Pessoa: 'Aquilo a que assisto é um espetáculo com outro cenário. E aquilo a que assisto sou eu'." - comunica o site Nara Roesler. (http://www.nararoesler.com.br/textos/brigida-baltar)




A vertigem é a memória da gravidade

2/04/12

Sampa

A exposição fotográfica intitulada Sampa, situada no Conjunto Nacional em São Paulo, tem seu último dia hoje. Portanto, se ainda não viu, de uma corridinha até lá e prestigie. Desculpem-me, mas ainda faltam 1h25min para o Conjunto Nacional fechar, portanto, ainda há tempo, caso se more nos arredores. Obrigado



E após ver a exposição, ainda é possível dar uma olhada na livraria.



2/02/12

Roma - A vida e os Imperadores

Pela primeira vez na história da arte no Brasil, mais de trezentos objetos da Roma Antiga ficarão expostos no Masp até abril. A exposição faz parte das comemorações do Momento Itália-Brasil. Abaixo algumas fotos tiradas do evento de abertura, que ocorreu hoje, promovido pela Fiat, sobre a trajetória de um império que surgiu um século A.C.
Deusa Ísis

Lívia, esposa do Imperador Augusto




Geral do evento


Imperatriz Víbia Sabina, esposa do Imperador Adriano
e rival de Antinoo.

O Imperador Adriano e seu famigerado protegido Antinoo


Antinoo


Lucio

Júpiter

Cícero

1/26/12

LUZ E MOVIMENTO com arte e moda brasileiras

"O projeto cultural Luz e Movimento com Arte e Moda brasileiras é um espetáculo de projeção mapeada que retrata as principais manifestações culturais e seus desdobramentos, a partir da Semana de Arte Moderna de 1922. Como cenário, o Masp.
A ideia foi comemorar os 90 anos da Semana de Arte Moderna, os 458 anos da cidade e os 50 das Havaianas (da Alpargata) com um presente para SP: reunir as principais tendências, obras e acontecimentos das artes plásticas, da arquitetura, do design e da moda ao longo das décadas que se seguiram".
A cantora Mariana Aydar cantou no auditório do Masp, mas a festa continuaria  no vão do Masp, onde foram projetados um pouco da história da arte no Brasil em uma das paredes externas do museu. Essas projeções foram muito bem feitas, e encaixaram-se perfeitamente à parede do Masp, às janelas. Os moradores dos prédios vizinhos saíram nas sacadas para apreciar o evento, mas depois, quando fizeram uma reapresentação da projeção, não havia mais ninguém em nenhuma sacada ou janela. 
Aydar cantou várias músicas e cada uma representava uma época. Foi dito que a música Carinhoso, de Pixinguinha, é considerada a melhor canção brasileira do século XX. E além de Carinhoso, ela cantou Caetano Veloso, e até Sonífera Ilha. Mas foi cantando músicas de sua autoria que a cantora nos mostrou como o compositor brasileiro homem é inflexivel, já que passeou para diversos tons, coisa que parece não haver condições de fazer com outras músicas de outros compositores.
Veja abaixo algumas fotos do evento.




Natal Iluminado SP

Ato inter-religioso inaugurou no último dia 16, o Natal Iluminado, em São Paulo. As orquestras e o coral de Heliópolis entoaram canções nata...