2/14/12

Índia!

"Uma das mais antigas civilizações do planeta, a Índia é um verdadeiro caldeirão de religiões, costumes e grupos étnicos que começaram a se estabelecer na região há mais de 8 mil anos. Entre 1500 e 1000 A.C., os arianos vindos da Ásia Central ocuparam aos poucos o subcontinente, introduzindo a religião védica com sua crença na destruição e recriação constante do Universo e de todas as criaturas vivas. A partir do século VI a.C. os rituais védico-bramânicos abriram espaço para a configuração do atual hinduísmo. A arte religiosa hindu se manifesta na arquitetura, nos objetos destinados aos rituais sagrados e nas pinturas e esculturas que representam o rico panteão de deuses e semideuses". (Do folder distribuído na abertura da exposição).
A mostra, cuja abertura foi hoje, dia 13, no Centro Cultural Banco do Brasil (Rua Álvares Penteado, 112, Centro, SP) é patrocinada pelo Ministério da Cultura, Banco do Brasil e também pelo SESC - Serviço Social do Comércio. Ela já esteve no Rio de Janeiro, e agora em São Paulo, permanecerá aberta do dia 14 de fevereiro até o dia 29 de abril. Há objetos de mais de dois mil anos expostos. Mais informações pelo site bb.com.br/cultura


Ganexa





Curador geral holandês Pieter Tjabbes

Tuk tuk, triciclo motorizado utilizado como táxi na Índia









Ganesh, o "Destruidor dos Obstáculos"

Fashion Weekend Plus Size

"Clássicos elegantes aliados às qualidades rústicas marcam o Land So Far. Cortes retos e bem colocados valorizam as formas enquanto os tecidos especialmente escolhidos oferecem complexidade de texturas". (Revista LND). Os desfiles ocorreram nos dias 11 e 12 de fevereiro no Shopping Frei Caneca, e provaram que as confecções estão se especializando cada vez mais no segmento plus size. Ademais, houve também o salão de negócios, onde o lojista convidado pôde fazer pedidos dos lançamentos das marcas que participaram do desfile.







A atriz Solange Couto em entrevista após o desfile.












A atriz Solange Couto desfilando para a La Mafê







 



Máscaras de Veneza

A exposição Máscaras de Veneza pode ser vista no terceiro piso do Shopping Frei Caneca que se situa na rua Frei Caneca. As fantásticas máscaras são o melhor possível em nível de estética veneziana e desbundam. Confira; a exposição vai até 26 de fevereiro.


2/08/12

Ameaçados - Lugares em risco no século XXI

O fotógrafo Érico Hiller, 35, inicia a programação do Museu da Casa Brasileira, com sua mostra fotográfica intitulada Ameaçados - Lugares em risco no século XXI, revelando 40 fotos inéditas sobre as mudanças climáticas. (Veja as fotos da abertura no dia 7)
"Na noite de 19 de outubro de 2011, eu navegava de volta de uma visita à ilha desabitada de Faridhoo, nas Maldivas. Estava deitado sobre o teto de um barco minúsculo, contemplando as estrelas. Ao meu redor, apenas o oceano Índico. Saffah, meu guia, o capitão da embarcação e um ajudante eram os únicos que me acompanhavam - todos em silêncio. Era impossível ouvir outro som que não o ratatá incessante do motor. Meus pensamentos iam longe. Lembrei-me de como a fotografia já me encantava no final da década de 1980, e de tudo que me levara até aquele instante mágico. Fui tomado por uma profunda sensação de paz, sem espaço para qualquer medo ou ansiedade. Devo ter dado um sorriso nessa hora. Lembrei que, ainda adolescente, a única coisa nobre que me cabia era acreditar que seria possível mudar o mundo. Podemos?" - diz Erico em entrevista para a revista 29 horas.
A exposição começa dia 8 de fevereiro e termina  25 de março. Mais informações: www.ameacados.com.br
ou









Erico, á direita


Brígida Baltar VOAR

Exposição Voar, na Galeria Nara Roesler teve coquetel de abertura ontem, dia 7.  A artista plástica carioca Brigida, 53, explora aspectos do voo. Veja as fotos.
"A criança no balanço percebe a impossibilidade do voo e ainda assim aceita o ensaio, o quase, acredita nas máquinas de voar. Sabe-se apartada da natureza, das asas do pássaro. Gosta da velocidade. Está acostumada a buscar gangorras, escorregas, rodas-gigantes. E o ato de rodar presentifica o ritual, como mímica religiosa. Alegria de viver!, declarara Matisse, em roda, nu. Resta-nos ascensores e dualidade entre elevação e queda. O corpo ganha uma das extremidades da máquina criando a ilusão do voo. Liberados do chão, percebe-se o torpor da luz que clareia o céu antes do nascer do sol. O lustre, a luz artificial, o tilintar dos cristais, o mundo como encenação. Depois, o zênite, o meio-dia, faz brilhar tão intensa a realidade, numa luminosidade que não nos deixa enxergar. O mundo se revela sem sombras, sem simulacros. O que é preciso para voar é a frase primeira que traz à exposição de Brígida Baltar toda esta complexidade. Lida-se com música, encenação, teatro, dança, acrobacias, colagens de materiais e métodos. Deixa-se o signo circular, como nos alertara Rosalind Krauss sobre os papéis colados de Picasso, mas ajudado, aqui, por próteses aladas.
E Brígida olha a cena, como na poesia de Fernando Pessoa: 'Aquilo a que assisto é um espetáculo com outro cenário. E aquilo a que assisto sou eu'." - comunica o site Nara Roesler. (http://www.nararoesler.com.br/textos/brigida-baltar)




A vertigem é a memória da gravidade