As galerias brasileiras Galatea e Luisa Strina participam da Frieze Masters 2025, de 15 a 19 de outubro em Londres, com um estande solo dedicado a Cildo Meireles, um dos nomes mais relevantes da arte contemporânea latino-americana. O projeto no estande S15 dá continuidade às exposições realizadas pelas galerias em 2024 e reúne obras produzidas entre 1967 e 2019 — incluindo desenhos, objetos e instalações — que evidenciam o olhar crítico do artista sobre sistemas de poder, linguagem e medição. Entre os destaques estão Metros II – 6B e o Projeto Coca-Cola, da série Inserções em circuitos ideológicos. A mostra também valoriza os desenhos de Meireles, revelando uma dimensão essencial de sua pesquisa poética e conceitual. Reconhecido internacionalmente, Meireles já participou da Bienal de Veneza, Documenta de Kassel e teve retrospectivas na Tate Modern e no Reina Sofía. Suas obras integram acervos como MoMA, Guggenheim, Inhotim e Pinacoteca de São Paulo.
10/09/25
10/08/25
Solo DEVORA discute bulimia e pressão estética em curta temporada no Centro Cultural Funarte
Idealizado por Fefê Marques, Fabiano Nunes e Felipe de Paula, a Ocupa Garça apresenta DEVORA (10, 11 e 12 de outubro, 20h), no Complexo Cultural Funarte SP. O hibridismo entre teatro e dança norteiam a linguagem do Núcleo, que traz à cena discussões urgentes sobre gênero e identidade. Idealizada por Fefê Marques e sob direção de Vanise Carneiro, DEVORA parte dos transtornos alimentares para trazer o corpo feminino ao centro da discussão. Entendendo a urgência em desconstruir e repensar o sujeito feminino e sua relação com a corporeidade, apresenta uma autobiografia ficcional sobre as consequências da abordagem mecanicista no imaginário das mulheres contemporâneas. O espetáculo conta com o apoio da Associação Brasileira de Transtornos Alimentares - ASTRALBR e, após cada sessão, haverá uma conversa com o público e uma pessoa convidada de áreas distintas, como psicologia e nutrição, a respeito de assuntos que norteiam a obra. DEVORA levou quatro anos para ficar pronto, entre processo de escrita, criação e amadurecimento da trama, que foi organizada também no Núcleo de Dramaturgia Feminista, comandado por Maria Giulia Pinheiro. O solo discute gênero e corpo a partir de um recorte autobiográfico sobre a bulimia para refletir sobre como padrões de beleza, disciplina e produtividade moldam e aprisionam corpos femininos ao longo da história, fazendo com que mulheres sintam que precisam se diminuir, se acovardar diante da sociedade. “Percebi que minha experiência pessoal não está isolada. Ela se conecta a um processo histórico, desde quando o corpo passou a ser regulado como máquina produtiva, em nome da excelência e da disciplina. É nesse terreno que o mito da beleza se instala e que os transtornos alimentares encontram espaço para se desenvolver”, comenta Fefê Marques. A artista também conta que o solo procura traçar um eixo histórico para discutir as expectativas sobre o corpo feminino, trazendo como referência as ideias de corpo-máquina acentuadas na Primeira Revolução Industrial, fato histórico que enfatizou a necessidade do ser humano aprimorar sua produtividade e buscar excelência no ofício, sem uma reflexão crítica sobre as implicações desses novos parâmetros. A trilha sonora, assinada por Felipe de Paula, inspira-se em ritmos brasileiros, com ecos do funk e de outras sonoridades brasileiras, evocando a ideia de um “corpo em festa”. A música acompanha os movimentos de avanço e recuo da cena e conduz a narrativa até um desfecho em clima de carnaval.
Sinopse
Obcecada com a nova aparência da tia, uma mulher ignora os riscos à sua saúde e parte em busca de um corpo magro. Em um delírio da fome ela se espreme para caber em espaços cada vez menores, e nesses lugares encontra outras mulheres que foram acometidas por distúrbios alimentares. De forma ácida, o texto apresenta os mecanismos de controle reservados aos corpos femininos desde a Idade Moderna. Com uma trilha sonora tipicamente brasileira, Devora reúne teatro, performance, dança e recursos audiovisuais a partir de um texto que retrata os diferentes modelos de “corpo ideal” ao longo do tempo.
Christopher Cross celebra 40 anos de carreira com quatro shows pelo Brasil
9/08/25
Magic Roads _ Fernanda Alvarez
3/27/25
Mam São Paulo: Encontros entre o Moderno e o Contemporâneo
A Galeria de Arte do Centro Cultural Fiesp inaugurou no dia 26 a exposição MAM São Paulo: encontros entre o moderno e o contemporâneo, que apresenta obras emblemáticas do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo. A mostra propõe um diálogo entre diferentes momentos da produção artística, explorando as transições e conexões entre a arte moderna e a contemporânea.
Com curadoria do MAM, a exposição oferece ao público a oportunidade de conhecer importantes trabalhos que marcaram a história da arte brasileira, contextualizando suas criações e reverberações no presente. A seleção abrange desde pioneiros do modernismo até expressões artísticas mais recentes, permitindo ao visitante traçar um panorama das transformações estéticas e conceituais ao longo do tempo.
A visitação está aberta ao público, que poderá conferir de perto esta rica seleção de obras que compõem parte significativa do patrimônio artístico nacional. A exposição reforça o compromisso do Centro Cultural Fiesp com a difusão da arte e da cultura, proporcionando acesso a relevantes manifestações criativas. Veja algumas fotos tiradas por Assessoria Dupla da abertura do evento.
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Di Cavalcanti |
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2/23/25
Luz, Câmera, Arte em São Paulo
A psicologia do imortal Machado de Assis
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