5/29/14

Doris Criolla


Projeto usa a gastronomia para instigar o debate sobre racismo e emancipação a partir do estudo da origem do termo “criolo”
A Oficina Cultural Oswald de Andrade promove no dia 29 de maio mais uma edição do projeto Experimentação Gastronômica: Doris Criolla, de Amilcar Packer. O evento tem entrada franca e é uma parceria entre a Oficina Cultural e a Casa do Povo, e faz parte do projeto Nossa Voz.
“Doris Criolla” é um projeto do artista chileno radicado no Brasil, Amilcar Packer, e que consiste em almoços ou jantares com pratos baseados em receitas da cozinha crioula e que servem de gatilho para mediar conversas sobre alimentação, história e geopolítica. O encontro acontece dia 29, às 20h, na Casa do Povo (Rua Três Rios, 252 – Bom Retiro), com a participação do artista senegalês El Hadji Sy.  Os convites devem ser retirados com meia hora de antecedência na recepção do espaço. Para a realização do projeto, Packer se baseou na pesquisa da etimologia das palavras “crioulo”, “criollo” (espanhol), “créole”(francês) suas derivações e usos históricos, aliando a isso uma experimentação gastronômica, para relacionar às implicações desses termos enquanto ferramentas para pensar a complexidade de processos políticos, sociais e culturais. O projeto parte da compreensão do contexto patriarcal, racista e escravagista em que surgiram tais palavras, e também do entendimento dos desdobramentos de seus usos, como um fenômeno de emancipação, apropriação, invenção e empoderamento, presente nas diversas línguas e cozinhas crioulas.
A Experimentação Gastronômica: Doris Criolla faz parte do projeto Nossa Voz, idealizado pela Casa do Povo e contemplado pelo edital Espaços Independentes Vinculados às Artes Visuais 2013 do PROAC.
Sobre o artista
Amilcar Packer, chileno radicado no Brasil, transita por diversas linguagens: performance, fotografia e instalações. Formado em Filosofia pela USP, é mestrando em Psicologia Clínica na PUC-SP. Tomando as artes como um território privilegiado para a produção de experimentação ética, suas atividades se estendem a formatos expositivos e discursivos, aulas e oficinas, encontros e conversas, almoços e passeios. Packer colabora regularmente com iniciativas autogestionadas como o COMO_clube, a Casa do Povo e o Projeto CAPACETE.
Nascido no Senegal, El Hadji Sy estudou artes plásticas na Escola Nacional de Belas Artes em Dakar e já participou de diversas exposições como artista e como curador. Atualmente, desenvolve projetos de arte contemporânea na África e Europa; coeditou, com Friedrich Axt, o livro “Anthology of Contemporary Fine Arts in Senegal”. Em Dakar, presidiu Associação de Artes Visuais do Senegal e organizou diversas exposições e iniciativas, incluindo a Vila das Artes e o Laboratório Agit-Art. El Hadji Sy irá participar como artista convidado da 31ª Bienal de São Paulo, no segundo semestre de 2014.
A Oficina Cultural Oswald de Andrade é uma das 22 unidades das Oficinas Culturais da Secretaria de Estado da Cultura, que são gerenciadas pela POIESIS Instituto de apoio à Cultura, à Língua e à Literatura.

5/23/14

As Meninas Do Quarto 28

 Mostra no Mube relembra grupo de meninas judias entre 12 e 14 anos que viveram no gueto denominado Theresienstadt, Tchecoslováquia, no alojamento para mulheres L410, Quarto 28. O trabalho realizado por essas meninas, por meio do apoio de professores, foi o precursor da arteterapia.  Confira.























5/13/14

Arte e Reciclagem

Vale a pena relembrar a exposição ocorrida em França em 2011 na Bibliothèque jeunesse de la Cité des sciences et de l’industrie à la Villette
Arte e Reciclagem. 









30 anos de arte contemporânea V.1


A fondation Cartier pour l’art contemporain, Paris lançará agora em maio o livro 30 anos da arte contemporânea, que mostra os eventos que ocorreram na fundação,  assim como as obras dos principais artistas desta época. Não perca a oportunidade de adquiri-lo. 
Fonte: http://fondation.cartier.com/








5/01/14

Veni Vid Succumbe (Marcus Jansen)

Estreou hoje a mostra do novaiorquino Marcus Jansen, pioneiro do expressionismo urbano. O evento ocorreu na Roberta Britto Galeria de Arte, na Oscar Freire, em SP. Veja.


Convidado apreciando a obra The Last Ark

Faceless # 19

Thammy Miranda









Quem tem medo de Virginia Woolf?

Inaugurou dia 24 Quem tem medo de Virginia Woolf? no teatro Raul Cortez, SP. A peça mostra a America que o ex-telegrafista Miller denominou de Pesadelo Refrigerado. Confira.




Mãos - 35 anos da mão afro-brasileira

Mãos: exposição vista pela primeira vez em 1988, no centenário da abolição da escravatura, agora atualizada pelo Museu de Arte Moderna em Sã...